A Assembléia Geral dos Docentes da UNEAL, realizada
no dia 20 de maio, avaliou o balanço das assembléias
setoriais e da retomada das negociações com
representantes do governo.
83 professores participaram das assembléias setoriais de
Santana, Palmeira, União, São Miguel e da Assembléia
Geral de Arapiraca, e em todas estas atividades os
professores expressaram a disposição de combater para
conquistar as reivindicações e defender a UNEAL,
enquanto universidade pública, gratuita e de qualidade.
Para retomar a negociação com o governo, o Sindfunesa
contou com a mediação da Assembléia Legislativa. Em
reunião com o gabinete civil, o Sr. Álvaro Machado,
depois de muita insistência estabeleceu um prazo de 4
semanas para resolver a questão dos 16,8% e as
alterações do PCC. Também foram discutidas questões
de médio prazo, como o concurso para professores
efetivos, etc.
A Assembléia Geral decidiu por unanimidade esperar
até o dia 11/06, sendo que uma nova assembléia geral
(dia 10/06) irá decidir pela paralisação ou não e a
organização de uma caravana para Maceió no dia 11/06.
Assembléias setoriais decidem pela mobilização em defesa da Uneal
pauta:
1- Plenária da CUT
2- Deliberar sobre proposta de paralisação
3- Outros encaminhamentos
Diante do descaso por parte do governo, onde os
processos dos 16,8% e da alteração do PCC, ainda se
encontram parados na SEGESP e do corte de 38% do
repasse do orçamento da UNEAL, os professores
realizaram uma paralisação de advertência no dia 28/05.
Em Arapiraca (foto), os professores reuniram os alunos
no pátio para debater a precária situação da Instituição:
perda de 5 professores doutores, não realização do
concurso para funcionários e professores, precariedade
da estrutura (prédios, laboratórios) e falta de assistência
estudantil (restaurante, residência, bolsas, etc).
O Sindfunesa participou no dia 14/05 de uma reunião
com o gabinete civil. Apesar do Sr. Álvaro Machado ter
falado em 4 semanas para resolver a situação da
implantação da reposição salarial, do enquadramento de
mestres e doutores e da progressão horizontal, a verdade
é que os processos continuam parados.
Assim, é necessário a mobilização da comunidade para
que o governo atenda nossas reivindicações .